Terceirizar é a prática de transferir atividades que não fazem parte do foco da empresa a instituições ou profissionais especializados no assunto, permitindo a otimização de uma determinada atividade . Esse é um recurso administrativo que já acontece há muitas décadas no Brasil e no exterior. Com a terceirização da mão de obra para tarefas secundárias, os seus funcionários podem dedicar-se ao trabalho que é prioritário e que garante o lucro da sua empresa. O foco é superar a competitividade no mercado por meio da melhora na qualidade dos serviços e produtos.
Alguns espaços que eram destinados para treinamentos ou refeitórios de funcionários, por exemplo, passam a ficar ociosos com a terceirização, assim a empresa tem um aumento em sua estrutura física sem a necessidade de expandir para outros imóveis ou investir em construção. Essas áreas podem ser destinadas à ampliação do pátio de produção ou armazenamento de produtos. Um bom exemplo disso ocorre com a locação de equipamentos.
Não há vínculo empregatício entre a empresa que contrata e a prestadora de mão de obra terceirizada. Cada uma fica responsável por seus funcionários, desde que as partes cumpram alguns procedimentos e regras básicas. As empresas que fornecem mão de obra terceirizada precisam atender a uma série de normas que envolvem, principalmente, a especialização dos funcionários. Quem contrata uma empresa que terceiriza mão de obra passa a ter a obrigação de fiscalizá-la para se certificar de que ela paga os direitos dos funcionários, por exemplo.
As substituições de funcionários podem ser feitas com mais rapidez, sem prejudicar a cadeia produtiva. No modelo de produção tradicional, quando o funcionário não cumpre suas tarefas por problemas de saúde ou férias, por exemplo, a empresa necessitaria fazer uma contratação temporária ou uma readequação em seu quadro. Isso pode demandar tempo e dinheiro. Se com uma quantidade maior de funcionários era necessário criar uma série de níveis hierárquicos e diretorias, ao terceirizar atividades na empresa ocorre uma redução do quadro e, consequentemente, desses níveis. Isso faz com que as tomadas de decisão sejam mais rápidas, assim como a comunicação entre as áreas.
Com uma equipe fixa reduzida, o tempo para dedicar ao treinamento e desenvolvimento profissional passa a ser maior. Isso aumenta a qualificação desses profissionais e a competitividade da empresa no mercado.
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