Medidas adotadas pelo Governo Federal nos últimos anos aceleraram o mercado da construção civil. Programas como o Minha Casa Minha Vida, por exemplo, geraram uma grande demanda para o setor. Com esse estímulo, empresas do ramo percebem que há momentos em que não dispõem de mão de obra suficiente para atender a procura. Dessa forma, para seguir atuando com excelência e pontualidade, há duas alternativas: ou investe-se na contratação de novos profissionais, aumentando a equipe fixa, ou aposta-se na terceirização da mão de obra.

Embora ainda haja dúvidas entre as construtoras, a terceirização de mão de obra já é uma realidade na construção civil. Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 70% das empresas, nas quais se enquadram as de construção civil, já utilizam serviços terceirizados. Além disso, o mesmo estudo aponta que 84% destas companhias pretendem manter e ampliar o uso deste modelo.

Não à toa, tramita no Senado o Projeto de Lei da Câmara (PLC 30/2015), que visa regulamentar e também aperfeiçoar a prática no mercado de trabalho e que divide opiniões no mercado. Devido à complexidade dos projetos, grandes construtoras frequentemente contratam empresas de pequeno e médio porte para assumir parte do projeto, ou até mesmo sua totalidade. Afinal, esta é uma medida que, além de reduzir custos, pode solucionar demandas pontuais por mão de obra no decorrer da execução da obra.

Contudo, essa não é uma escolha tão simples, e diversos fatores devem ser levados em consideração antes de assinar um contrato de prestação de serviços para construção civil. Tanto aumentar a equipe interna quanto terceirizar serviços tem suas vantagens, e para determinar o melhor modelo, é importante analisar cuidadosamente o cenário e as necessidades da sua construtora.

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